Amaranto

O trio Amaranto é composto pelas irmãs Flávia, Marina e Lúcia Ferraz, ambas ótimas cantoras e instrumentistas. Nascido no seio de uma família musical em Belo Horizonte, tem um repertório variado, que propõe um passeio pelo "solo da boa música, seja ela brasileira ou não". Ao som de violão, flauta e gaita, as três vozes das irmãs manifestam-se numa harmonia impecável.
Inicialmente o nome da banda era "Flor de Cal", ainda sem a caçula Marina. Nessa fase, ainda pairava a indecisão e a incerteza entre escolher pela música e entre outras aspirações. Já completo, o trio passou a chamar-se "Rosa dos Ventos", e dispunha de um senso de direção mais forte. O caminho que Rosa dos Ventos traçou em dois anos levou ao Amaranto, nome adotado para marcar uma nova fase.
"Retrato da Vida", primeiro CD do grupo lançado em 2000, foi gravado com apoio da Lei de Incentivo à Cultura, e investe na MPB das obras de Djavan. Com influencia de toadas, sambas, ritmos nordestinos e músicas do Clube da Esquina, "Brasilêro", o segundo CD, foi lançado em 2003. Em 2006, as irmãs lançam "Três Pontes", cd destinado ao público infantil.
Kadu Vianna

Kadu Vianna é mineiro de Nova Lima. Dono de uma voz doce e ao mesmo tempo forte, o músico se mostra simples (sabendo ousar na medida certa), seguro e charmoso, assim como suas canções, capazes de conquistar a qualquer um no primeiro acorde. Kadu iniciou sua carreira artística ainda muito novo em Belo Horizonte, mas se lançou oficialmente no mercado há cerca de seis anos.
Violonista, guitarrista, compositor e cantor, de talento reconhecido por grandes nomes da música nacional, divide seu tempo entre os palcos e o bacharelado em Canto Lírico na UFMG. Aos poucos, o cantor desenvolveu um estilo próprio e belo, demonstrando grande musicalidade na sua interpretação.
Em dezembro de 2003 lançou seu primeiro CD, “Kadu Vianna”. Sucesso de público e crítica, o disco foi produzido por Luiz Brasil (produtor dos dois últimos CDs de Cássia Eller), e contou com composições próprias, parcerias com outros músicos e com releituras cheias de personalidade, além de uma composição inédita de Paulinho Moska. O segundo CD, "Dentro", foi lançado em 2007, e traz à tona toda a versatilidade do cantor, além de contar com participações como Flávio Henrique, Marina Machado e Milton Nascimento. Combinando talento, criatividade e simpatia, o artista é uma das maiores revelações da MPB mineira e promete fortemente se destacar no cenário da nova geração da música nacional.
Marina Machado

Dona de um talento enorme, a cantora Marina Machado já e figurinha carimbada nos palcos mineiros. Ex-nadadora do Minas Tênis Clube, Marina abandonou uma promissora carreira para investir nas formações acadêmicas em Música e Letras.
A sua primeira participação como cantora profissional aconteceu em dois musicais, “Hollywood Bananas” e “Na Onda do Rádio”. Paralelamente, entre 1992 e 1995, Marina mantinha com os músicos Podé e Maurinho Nastácia o trio “Zoombeedoo”, que interpretava clássicos do rock nacional e internacional. Além disso, é co-fundadora, ao lado de Maurício Tizumba e Regina Souza, da Companhia Burlantins, projeto visava unir música e teatro em suas apresentações.
Marina já gravou três CD's: "Baile das pulgas" (1999), "Marina 6 horas da tarde" (2002), "Tempo Quente" (2008). Já trabalhou ao lado de grandes nomes como Flávio Henrique, Samuel Rosa (Skank), Lô Borges, Seu Jorge e Milton Nascimento, que além de ser seu padrinho artístico (com quem a cantora inclusive já fez turnê), assina a direção artística do seu último CD. Com seu talento evidente, Marina Machado se prepara para ganhar o Brasil, porque como diz Milton, “o mundo ela já conquistou”.
Pedro Morais
"O mundo é resultado dos contrários". Com frases como esta e um talento à flor da pele é que Pedro Morais vem conquistando seu lugar no cenário musical do Brasil. Cantor, violonista e compositor exímio, Pedro tem um timbre agradabilíssimo, uma afinação perfeita e uma presença marcante. Sua história com a música iniciou aos sete anos, quando incentivado pelos pais, começou a executar seus primeiros acordes ao violão. Aos oito, já estava familiarizado com um segundo instrumento, o bandolim. Daí em diante, Pedro cresceu e apareceu.
Vencedor de importantes festivais, como o Festivale, é sempre convidado a participar de shows e discos de outros cantores. Com inspiração em nomes como Beatles, Novos Baianos, Cássia Eller e Tom Zé, Pedro já atuou com grande destaque em projetos culturais como Conexão Telemig Celular e Minas Musical, do BDMG Cultural. Recentemente, foi convidado para fazer abertura de shows de artistas consagrados da nova MPB, como Maria Rita e Jorge Vercillo, além de fazer shows em vários estados do Nordeste e em São Paulo.
O primeiro CD de Perdo Morais é homônimo ao cantor. O álbum, produzido por Luiz Brasil e Flávio Henrique, traz 12 faixas, sendo 11 delas autorais e/ou parcerias. Traz também uma bela interpretação de “O Mestre Sala dos Mares”, de João Bosco e Aldir Blanc, gravada em um apartamento de BH, ao som da percussão feita em uma caixa de papelão. Pedro Morais conta com a originalidade, a personalidade e o carisma a seu favor. Sua voz incrível e sua precisão ao violão demonstram todo o potencial do cantor para se tornar um dos maiores nomes da nova MPB.
Mariana Nunes

Não se engane pelo rostinho de menina. Mariana Nunes pode parecer pequena, mas não é à toa vem sendo apontada pela crítica como uma das grandes vozes femininas da nova geração de intérpretes brasileiras. Com técnica, sentimento e exatidão, Mariana demonstra ser uma intérprete extremamente preparada. Ela aponta como referências "todos os grandes nomes da MPB", e sua trajetória é marcada por participar de trabalhos de artistas importantes da nova geração da música mineira.
Teve uma bem sucedida estréia fonográfica com o CD e DVD Abra Palavra, em parceria com o também mineiro Vitor Santana, com quem gravou canções sofisticadas, de belas harmonias, que remetem a Tom Jobim, ao Milton Nascimento, ao Clube da Esquina entre outros. Mariana integra também o coral "Voz e Companhia", um dos mais importantes corais populares de Minas. Considerada uma grande revelação e já respeitada por grandes nomes da MPB, é minimalista e cautelosa em todos os detalhes de seu belo trabalho.
Neste ano, Mariana Nunes partiu para seu caminho solo, ao lançar seu primeiro CD, "A luz é como a água". Dona de uma bela e inconfundível voz, revela uma segurança impressionante para uma estreante. A cantora conta com repertório inédito de compositores mineiros, também fazem parte do repertório releituras de nomes consagrados. Mas a própria Mariana afirma: “não sinto como se fosse uma estréia; estou muito feliz e realizada porque estamos chegando ao final de uma etapa importante, olhando pra trás e vendo que deu tudo certo”. Com atitude, postura e talento, a jovem de cabelos dourados e carinha de princesa promete mostrar que tem muito mais a oferecer.